Um pouco sobre IPv4 e IPv6
IPv4
A dificuldade atual do IPv4 é a limitação dos endereços de IP. O grande problema é que os endereços são sempre divididos em duas partes: Rede e Host.
Nos endereços de classe A, o primeiro octeto se refere à Rede e os três octetos seguintes referem-se ao Host.
Temos apenas 126 faixas de endereços classe A disponíveis no mundo, dadas a governos, instituições e até mesmo algumas empresas privadas, como por exemplo, a IBM.
As faixas de endereços classe A consomem cerca de metade dos endereços de IP disponíveis, representando um gigantesco disperdício.
Outra limitação séria do IPv4 é não possuir uma camada de segurança. Ele foi desenvolvido para ser usado em pequenas redes onde as pessoas confiam umas nas outras, e não em um ambiente anárquico como a internet atual, que não foi projetada para uso comercial.
IPv5
O IPv5 foi utilizado para um outro tipo de pesquisas: um protocolo de streaming em tempo real que não tinha muito a ver com o IP.
Assim, foi necessário utilizar outro número para evitar confusão. O seu desenvolvimento gerou outra nova versão, o IPv6.
IPv6
As principais mudanças que o IPv6 traz são:
- Maior quantidade de endereços disponíveis: O IPv6 utiliza 128 bits para endereços. Isso evita que os endereços disponíveis se esgotem rapidamente e evita também a necessidade do uso de técnicas como NAT.
- Configuração automática mais simples: utiliza dois tipos de configuração stateless e stateful.
- Segurança diretamente no protocolo: o IPSec agora é parte integrante do IP, provendo criptografia e autenticação.
- Roteamento mais rápido: o cabeçalho do IPv6 é mais simples, o que aumenta a velocidade do roteamento.
Para saber mais visite:
[Internet Assigned Numbers Authority (IANA)] (http://www.iana.org/)